“Não havia ninguém perto para me confundir, então eu fui forçado a ser original.”

HAYDN, Joseph

Compositor

Manoel Teodoro Liberalquino Ferreira, mais conhecido como Nenéu Liberalquino, nasceu em Canhotinho, uma pequena cidade do interior do estado de Pernambuco, em 25/08/1960.

Ele é o criador de uma técnica singular tocando o violão. Seu desejo em expressar-se através da arte musical, fez com que ele vencesse as barreiras de suas limitações físicas. Seu toque difere da formas tradicionais de tocar o violão, já que ele posiciona o instrumento horizontalmente e usa todos os 5 dedos da mão esquerda.

Ao fazer isso, Nenéu é capaz de tocar de 5 a 6 cordas, criando um resultado harmônico único no violão.

Ele é possivelmente o mais revolucionário violonista do seu tempo. Sua música não é simplesmente revolucionária harmonicamente, ele é um compositor inspirado, de extremo bom gosto e um admirável arranjador.

Aquarela do Brasil é o segundo disco de Nenéu, (o primeiro foi lançado em 1993). E apresenta um panorama da música brasileira indo do chorinho a bossa nova e passando pelo samba, baião e a valsa. Há duas composições de Nenéu, Mana e Prece, que refletem sua personalidade sensível e terna.

Fonte: Brazilianmusic.com

Críticas

“Diz a sabedoria que nós somos o que nos limita. Nenéu contraria tudo isso e voa. Voa com os dedos num vôo cego, num vôo suicida, desafiando a lógica e toca como se sempre fosse a última vez. Nenéu e seu violão-piano. Únicos. A música agradece.”

GUINGA

Violonista, compositor e cantor

“Nenéu é um talento raro dentro do panorama do violão brasileiro contemporâneo. Sua técnica inusitada chama a atenção de muitos. O que me chama a atenção em Nenéu, é sua sensibilidade fina e sua musicalidade generosa. Conheço Nenéu há mais de quinze anos e o que posso dizer é que a cada novo trabalho fonográfico que ele apresenta, representa sempre um grande estímulo para todos nós, violonistas do Brasil.”

PEREIRA, Marco

Violonista e compositor

“Liberalquino and Navarro: Latin guitar genius. Liberalquino’s impeccable technique and velvet tone let him squeeze every drop of seductive romanticism out of this well-chosen material.”

EYRE, Banning

THE BOSTON PHOENIX

“Beaucoup de délicatesse, une grande énergie musicale”

Trad Magazine

“Wonderfully guitar music”

American Record Guide

“Au-delà de l’hommage aux noms mythiques de la musique brésilienne – Jobim, Pixinguinha, Barroso, entre autres-se deseine aussi un tempérament attachant et crétif: Liberalquino traite souvent les thèmes comme des standards, partant dans des chorus inspirés et bienvenus, deseinant intelligemment l’essence de leurs “prétextes”. Il s’ agit là d’un de ces enregistrements – pas si fréquents – où le guitariste apparaît comme totalement en accord avec son art”

Les Cahiers De La Guitare

“O mais revolucionário violonista dos últimos tempos. Sua música não é apenas tecnicamente revolucionária. Nenéu tem bom gosto, compõe com emoção e inventividade e sabe dar cor aos temas que interpreta.”

SELIGMAN, Airton

Jornal da Tarde - SP

“O pequeno gigante do violão. Instrumentista de extraordinário talento e compositor de enorme sensibilidade.”

SPENCER, Fernando

Diario de Pernambuco

“A revelação de 94. Em seu disco de estreia, Nenéu Liberalquino mostrou técnica original e alta dose de sensibilidade.”

PEREIRA, Marcelo

Jornal do Commercio

“É muito bom poder-se ouvir um violão tocado com personalidade. Nenéu conversa cara a cara com o seu instrumento, que ele dedilha como se fosse um piano. E, como por encanto, vão surgindo as mais inesperadas harmonias, tanto em temas conhecidos como em preciosas composições próprias, dos mais variados gêneros. Realmente admirável esse trabalho do Nenéu, que enriquece mais ainda a safra de grandes violonistas surgidos no Brasil ultimamente.”

NOGUEIRA, Paulinho

Músico compositor, cantor, violonista e professor brasileiro

CD “Alma de tupi” da cantora Teca Calazans, com participação de Nenéu como arranjador e violonista

“…il révélera à ceux qui ne le connaissaient pas encore un guitariste aux fluidités enivrantes, originaire, lui aussi, du Nordeste, Nenéu Liberalquino.”

LABESSE, Patrick

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